Apresentação

O QUE É O CIALP
O CIALP é uma organização não-governamental, registada como associação de direito privado sem fins lucrativos, com sede em Lisboa (Portugal), e constituída pelas associações profissionais de arquitectos dos Países e Territórios de Língua Portuguesa. É parceiro institucional da União Internacional dos Arquitectos (UIA) e observador consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O CIALP tem como principal ambição a aproximação e a cooperação entre os seus membros, assim como a promoção da arquitetura junto dos povos que falam português, constituindo-se como plataforma para os 250 000 arquitectos de língua portuguesa, ou seja, cerca de 10% dos arquitectos em todo o mundo, para um universo populacional superior a 250 milhões de pessoas dos Países e Territórios de Língua Portuguesa.

São membros do CIALP a Ordem dos Arquitectos de Angola, o Instituto de Arquitetos do Brasil, a Ordem dos Arquitectos de Cabo-Verde, a Secção de Goa do Instituto Indiano de Arquitectos (União Indiana), a Ordem dos Arquitectos da Guiné-Bissau, a Associação dos Arquitectos de Macau (República Popular da China), a Ordem dos Arquitectos e a Ordem dos Arquitectos de Portugal.
É ainda membro observador o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.
Os órgãos sociais do CIALP são a Assembleia Geral, o Conselho Directivo e o Conselho Fiscal, sendo os dois últimos eleitos em Assembleia Geral (dois delegados por País ou Território, em regra mandatados pela associação profissional respectiva) por um período de três anos.

O QUE FAZ O CIALP
O CIALP procura desenvolver actividades nos seguintes âmbitos, entre outros:
01. Aperfeiçoamento das associações profissionais de arquitectos dos Países e Territórios de Língua Portuguesa, procurando a sua criação naqueles em que não existam.
02. Melhoria e aperfeiçoamento da profissão de arquitecto, da qualidade da arquitectura, do ensino da arquitectura, da cultura arquitectónica e da circulação dos arquitectos e da arquitectura nos Países e Territórios de Língua Portuguesa.
03. Afirmação dos arquitectos de língua portuguesa junto dos governos e administrações dos Países e Territórios de Língua Portuguesa.
04. Afirmação dos arquitectos de língua portuguesa junto de redes internacionais de arquitectos, designadamente a União Internacional dos Arquitectos (UIA), junto de redes internacionais da lusofonia, designadamente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), ou junto de outras redes consideradas importantes para a prossecução dos seus objectivos, como o caso da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) ou outras do universo da Organização das Nações Unidas (ONU).
05. Melhoria da legislação e demais regulamentação relativa ao exercício da profissão de arquitecto nos Países e Territórios de Língua Portuguesa, apoiando todos aqueles que considerem não ter enquadramento nacional satisfatório.
06. Promoção de comunicação e informação entre as associações profissionais de arquitectos dos Países e Territórios de Língua Portuguesa, assim como a produção e intercâmbio de publicações profissionais e socioculturais, visando a utilização da Língua Portuguesa nos domínios científico, técnico, social e cultural da profissão de arquitecto.
07. Constituição de parcerias institucionais, culturais, empresariais ou com organizações da sociedade civil, com vista à abertura do CIALP às sociedades dos Países e Territórios de Língua Portuguesa, à sua sustentabilidade institucional e à sua crescente afirmação junto dos Povos que falam português.

BREVE HISTORIAL
O CIALP orgulha-se de ser precursor das organizações dos Países e Territórios de Língua Portuguesa, com origem no Encontro de Arquitectos de Língua Portuguesa, realizado em Lisboa (Portugal), em 1990.
Um ano depois, durante o Iº Encontro CIALP (Lisboa), fundador da organização, foi aprovado o seu primeiro Estatuto pelos delegados de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Seguiu-se, em 1993, a admissão de Macau (que se manteve no Conselho após a implementação, em 1999, da administração chinesa) e, em 1999, de Timor-Leste.
De acordo com a deliberação aprovada por unanimidade pelos participantes no XIº Encontro CIALP (São Paulo, Brasil), em 2009, e confirmada no XIIº Encontro CIALP (Macau, República Popular da China) em 2010, onde foi aprovado o seu novo Estatuto, o CIALP foi institucionalizado como Associação de Direito Público sem fins lucrativos em 2011, registada em Portugal e com sede em Lisboa.
Os primeiros órgãos sociais da Associação CIALP foram eleitos em Assembleia Geral durante o XIIIº Encontro CIALP (Praia, Cabo Verde) em 2011. Os actuais órgãos sociais da Associação CIALP foram eleitos em Assembleia Geral durante o XIVº Encontro CIALP (Luanda, Angola) em 2013.
Desde 1990, o CIALP promoveu Encontros em Lisboa (Portugal, 1991), Cidade da Praia (Cabo Verde, 1993), Lisboa (Portugal, 1994), Salvador (Brasil, 1995), Bissau (Guiné-Bissau, 1996), Luanda (Angola, 1998), Macau (República Popular da China, 1999), Maputo (Moçambique, 2001), Rio de Janeiro (Brasil, 2003), Matosinhos (Portugal, 2007), São Paulo (Brasil, 2009), Macau (República Popular da China, 2010), Cidade da Praia (Cabo Verde, 2011), Lisboa (Portugal, 2012), Sumbe/ Luanda (Angola, 2013), Fortaleza (Brasil, 2014), Durban (África do Sul, 2014), Goa (India, 2015), Rio de Janeiro (Brasil, 2016), Príncipe (São Tomé e Príncipe 2016), Maputo (Moçambique, 2018), Lagoa, Algarve (Portugal, 2018), Macau (República Popular da China, 2019), Luanda (República Popular de Angola, 2022).